O imenso crescimento tecnológico não foi acompanhado pelo desenvolvimento de uma ética sólida, uma cultura e uma espiritualidade que poderiam dar ao ser humano uma autoconsciência de seus próprios limites e normas que regulassem a sua liberdade para que não usasse os avanços técnicos para um utilitarismo imediato: possuir, dominar, transformar e extrair o máximo possível da natureza.
Muitos pensam que existe uma quantidade ilimitada de energia e de recursos do planeta a serem utilizados e de que os efeitos negativos das manipulações da natureza podem ser facilmente absorvidos. Porém, a crescente degradação do meio ambiente é um sinal claro de que o paradigma tecnológico, como poder globalizante e massificador dominantes, que torna anticultural qualquer escolha dum estilo de vida, cujos objetivos possam ser independentes da técnica, é uma ideia mentirosa. (cfr. Enc. Laudato si n. 105-108, do Papa Francisco) |
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Outubro 2015
AutorPe. Ricardo Leão Categorias
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