Quando alguém não tem princípios estáveis de conduta, mas dá prioridade absoluta a satisfazer seus interesses eventuais e imediatos, o resto se torna irrelevante e relativo para ele. É e isso que contribui poderosissimamente para a degradação ambiental e social. Precisamente, esse relativismo patológico é a causa do trabalho escravo, da exploração sexual das crianças, do abandono de crianças e de idosos, por parte de pais e filhos, da compra de órgãos dos pobres, com a finalidade de os vender ou utilizar para experimentação, do tráfico de seres humanos, da criminalidade organizada, do narcotráfico, do comércio de diamantes ensanguentados e de peles de animais em vias de extinção, do consumo desordenado que produz tantos resíduos, etc.
Portanto, não bastam programas políticos ou leis para evitar os comportamentos que afetam o meio ambiente, porque, quando é a cultura que se corrompe deixando de reconhecer qualquer verdade objetiva ou quaisquer princípios universalmente válidos, as leis só se poderão entender como imposições arbitrárias e obstáculos a evitar. (cfr. Enc. Laudato si n. 122-123, do Papa Francisco) |
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Outubro 2015
AutorPe. Ricardo Leão Categorias
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