O ser humano, com as capacidades que lhe foram dadas por Deus, pode utilizar dos vegetais e animais para fins medicinais ou agropecuários, fazendo uso dos avanços científicos e tecnológicos da biologia molecular e das mutações genéticas, desde que não faça sofrer inutilmente os animais.
Não é fácil determinar até onde pode ocorrer essa intervenção, porque os perigos que ela geraria podem proceder de outros fatores. Podem ser causados não pela própria técnica, mas pela sua aplicação inadequada ou excessiva. As mutações genéticas também foram e continuam a ser produzidas pela própria natureza. E há riscos que são causados por práticas antigas e universalmente seguidas, como domesticação de animais e o cruzamento de espécies. Além disso, é uma incoerência que alguns movimentos ecologistas defendam a integridade do meio ambiente e, com razão, reclamem a imposição de determinados limites à pesquisa científica, mas não rejeitem que se faça qualquer tipo de experiências com embriões humanos vivos. Aliás, quando a técnica ignora os grandes princípios éticos, acaba por considerar legítima qualquer prática. (cfr. Enc. Laudato si n. 130-136, do Papa Francisco) |
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Outubro 2015
AutorPe. Ricardo Leão Categorias
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