Muitas coisas devem ser feitas, mas antes de tudo é cada pessoa humana que precisa mudar, abrindo-se para o bem, a verdade e a beleza, cuidando da criação com pequenos atos de virtude, como: pedir licença, dizer «obrigado», dar um sorriso, viver com os outros momentos de lazer e descanso, através da música e da arte, não comprar supérfluos, diminuir o uso do ar condicionado, evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, servir-se dos transportes públicos ou partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, plantar árvores, apagar as luzes desnecessárias, sanar, melhorar ou embelezar um edifício, uma fonte, um monumento abandonado, uma paisagem ou uma praça. Sobretudo, nosso olhar deve dirigir-se ao Criador, agradecendo-lhe as refeições e fazendo oração.
Tal estilo é possível se reconhecemos o mundo como dom recebido do amor do Pai e que Ele vive entre nós e naquilo que nos rodeia. Acreditemos que estes esforços são capazes de mudar o mundo, porque provocam, no seio desta terra, um bem que sempre tende a difundir-se. Além disso, o exercício destes comportamentos nos dignifica e permite-nos experimentar que vale a pena a nossa passagem por este mundo. (cfr. Enc. Laudato si n. 202-232, do Papa Francisco) |
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Outubro 2015
AutorPe. Ricardo Leão Categorias
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