Enxergar Deus numa folha, numa vereda, no orvalho, no rosto do pobre. Não porque as coisas do mundo sejam realmente divinas, mas porque existe uma ligação íntima entre Deus e todos os seres vivos. Ao encarnar-se, o Filho de Deus incorporou na sua pessoa parte do universo material, onde introduziu um gérmen de transformação definitiva.
Isso vemos de um modo privilegiado nos sacramentos. A água, o azeite, o fogo, as cores e os perfumes louvam a Deus. A mão que abençoa é instrumento do amor de Deus. A água derramada sobre o corpo da criança batizada, é sinal de vida nova. Na Eucaristia - centro transbordante de amor e de vida sem fim - o próprio Deus, feito homem, chega ao nosso íntimo através dum pedaço de matéria, faz-se comer pela sua criatura. A Eucaristia une o céu e a terra, abraça e penetra toda a criação. Por isso, a Eucaristia é também fonte de luz e motivação para as nossas preocupações pelo meio ambiente, e leva-nos a ser guardiões da criação inteira. (cfr. Enc. Laudato si n. 233-236, do Papa Francisco) |
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Outubro 2015
AutorPe. Ricardo Leão Categorias
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